sexta-feira, 29 de junho de 2012

O Poder do Perdão


Perdoar para ser perdoado
 
"Então, Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete." Mt. 18:21,22

 Deus quer nos falar neste dia sobre um assunto tremendamente importante. Eu diria essencial para que os relacionamentos em família possam gozar de inteira comunhão. Refiro-me ao perdão. Por desconhecermos as implicações do ato de perdoar e ser perdoado é que vemos a cada dia lares se desfazendo, filhos abandonando os seus pais, casais se divorciando, irmãos brigando contra irmãos. De fato existe muita falta de perdão.
A Bíblia é bem clara ao afirmar “que por se multiplicar as iniqüidades o amor de muitos se esfriariam.” Infelizmente vivemos um caos principalmente dentro do âmbito familiar. São famílias que não se entendem. Pessoas vivendo debaixo do mesmo teto mas se agredindo mutuamente com palavras agressivas e também fisicamente. Filhos desrespeitando os seus pais, pais com total falta de temor a Deus irritando por sua vez os seus filhos e trazendo discórdias no seio da família. Enfim feridas na alma que são abertas a todo instante e que parece não ter solução para sua cura, para a sua total cicatrização. O que está acontecendo afinal? Como acabar com isso? Como fazer que a paz possa voltar ao lar que está mergulhado em desencontros? Como fazer com que os valores morais e sobretudo espirituais cheguem ao coração de nossos amados? A reposta para estas questões está centralizada na pessoa de Jesus Cristo.
Conhecendo Jesus e tendo uma experiência com Ele tudo pode mudar. Infelizmente existe uma tendência de grupos religiosos que insistem em atribuir ao diabo tudo o que acontece de ruim em nossa vida e na vida de nossas famílias. Mas o fato é simples de entender. Quando abrimos as nossas mentes, os nossos corações na direção daquele que tem as respostas, Isto é quando nos voltamos em sinceridade para Deus. Ele sim, Jesus, tem as respostas para as nossas inquietações pessoais e familiares. Tiago nos diz claramente:  “Ninguém ao ser tentado diga, sou tentado por Deus, pois Deus não pode ser tentado pelo mal e Ele a ninguém tenta. Mas cada um é tentado quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência.” Tg 1:14,15
De fato somos nós mesmos, com nossas decisões e escolhas erradas é que atraímos as conseqüências imprevisíveis e muitas vezes irreversíveis em nossa vida nesta terra. Existe um fator que trava toda e qualquer possibilidade de comunhão intensa com Deus e com os nossos semelhantes. É a falta de perdão. Não perdoar aquele que nos agride, aquele que tem traído a nossa confiança fará com que os céus se fechem para nós. Pedro argüiu Jesus “até quantas vezes meu irmão pecará contra mim, que eu lhe perdoe? Até sete vezes?” Talvez seja esta a sua pergunta nesta oportunidade. Na mente de Pedro surge um número, o número sete que estava condicionado a lei dos judeus. Porém ao responder a inquietação de Pedro, Jesus o surpreende dizendo-lhe : “Não te digo que até sete vezes, mas até setenta vezes sete.“ Isto representa no meu modo de pensar que quatrocentos e noventa vezes devo perdoar o meu irmão por uma mesma ofensa recebida.
Em outras palavras. Se o seu filho lhe fez algo que o chateou, aquela ofensa deverá ser perdoada 490 vezes. Se o seu cônjuge o magoou em alguma área, 490 vezes o perdão deve entrar em ação. O perdão é Divino, é de Deus mas para praticá-lo também devo estar em Deus. Hoje é tão comum pensarmos que basta apenas pedirmos perdão a Deus e resolveremos a questão pendente com o nosso irmão.(a) Não é assim que o problema será resolvido. Eu tenho que ter aquela consciência que se eu pequei eu devo procurar a pessoa que está sendo alvo de minha inquietação pessoal e pedir-lhe perdão. Depois eu terei liberdade de ir perante Deus para pedir-lhe perdão também. Tantos relacionamentos rompidos principalmente nas famílias por falta do temor do Senhor.
Cria-se na mente várias justificativas que anulam a atitude correta de tomar a decisão para resolver de vez o problema. A oração que Jesus nos ensinou, a tão conhecida oração do Pai Nosso, Jesus é bem positivo para conosco quando diz: “Que se não perdoarmos o nosso próximo, não seremos perdoados por Ele.” Se não tivermos a atitude de resolvermos o problema que está pendente com o nosso próximo, Deus também não poderá nos perdoar. Amado(a) você conhece alguém assim? Quem sabe o Espírito Santo neste momento está lhe revelando que existe alguém em sua própria família com quem você tem algum problema não resolvido. Será que você tem dificuldade de perdoá-la? Sabe o que você vai fazer? Eu quero lhe dar alguns conselhos práticos e tenho a certeza absoluta que vai ajudá-lo(a) neste dia.
1. Verifique em oração diante de Deus se existe alguém cujo perdão você tem retido.
2. Se você identificar pessoas ou situações, peça a Deus que lhe dê coragem e estratégias vindas da parte Dele para resolver a situação.
3. Dirija-se a esta pessoa ou pessoas na primeira oportunidade e peça-lhe perdão. Se estiver longe lhe escreva uma carta, e-mail ou use o telefone mas lembre-se: “Não é um simples pedido de desculpas. É pedir perdão de coração.” Não é hora de fazer discursos. Não é hora de aproveitar da situação para achar erros na(s) pessoa(s) em questão. É hora de resolver os problemas com seu pedido de perdão.
4. Ore junto com esta pessoa. Agradeça a Deus por estarem tentando se entenderem novamente diante de Deus. Obs. Se a pessoa não lhe der o perdão. Você está liberado diante de Deus, pois tentou fazer a sua parte e você poderá ter agora a sua consciência livre de culpa.
Amigo(a) Talvez você tenha razões de sobra para a sua atitude de afastamento e retenção do perdão. Mas lembre-se: A vitória com certeza chegará a sua vida quando você derrubar esta parede de separação. Alguém disse “Que perdão é a habilidade de começar tantas vezes quanto forem necessárias” Uma das coisas que Jesus bateu mais de frente quando estava aqui nesta terra, foi contra os religiosos e hipócritas de sua época. Volta e meia Ele estava frente a frente com as pessoas que gostavam de fazerem intrigas e que traziam tantas perturbações, tanta falta de paz no meio das famílias. Que adianta ir a Igreja, cantar no coro ou pertencer a uma banda de louvor, ouvir os sermões do pastor, participar das celebrações e não ter a motivação de ter um coração limpo, um coração transparente perdoando e sendo perdoado.
Deus está em nossos dias e principalmente na família mostrando-nos que para alcançarmos a paz, a alegria, harmonia de pensamentos e comunhão com Deus e uns com os outros o perdão se faz necessário sempre, todos os dias, todas as horas, todas as pessoas, todas as situações. Somente com o coração livre, sem rancor, sem ódio é que teremos famílias abençoadas e felizes no Senhor. Agora um detalhe muito importante. Quem sabe você deve estar com este pensamento “ Você está dizendo isto pastor Nélson, porque não conhece o meu problema? Não conhece a minha dor, não conhece o meu sofrimento. Não sabe o que meu cônjuge me fez. Não sabe o que o meu filho, o meu pai, o meu irmão aprontou comigo” De fato muitas coisas estão chegando à sua mente neste instante de confronto com a Palavra de Deus.
Eu não sei a dimensão do seu problema, mas eu sei de uma coisa e eu quero que você esteja atento(a) para isto. “Eu sei que Jesus não só conhece o seu problema, como também Ele conhece você. Sabe por que? Porque Jesus Cristo lhe ama. por isso o entende e posso lhe garantir que você não está sozinho(a) nesta situação. Jesus é o único que pode ajudá-lo(a) a se ver livre da culpa, do medo, dos transtornos, da revolta, do ódio, do rancor e da amargura que provavelmente está em seu coração.” Jesus é o único que pode lhe dar esperança, pode lhe dar alento, pode trazer-lhe a paz e mostrar-lhe perfeitamente o caminho que você deve seguir. Jesus lhe diz neste instante “Vale a pena liberar perdão” “ Vale a pena pedir perdão” “Vale a pena deixar o comando de sua vida em minhas mãos” Na verdade o que quero lhe dizer é quando você caminhar na direção daquela pessoa que de fato lhe prejudicou um dia, não é você que estará ali levantando a bandeira paz, é Jesus que estará fazendo isto por meio de você.
Amigo(a) vamos resolver aquela situação pendente? Quero orar para que você se sinta encorajado de resolver esta tarefa tão difícil porem gloriosa. Quem sabe hoje o Espírito Santo lhe trouxe na memória uma situação que exige de você um posicionamento inadiável. Hoje é o dia, o momento é agora.
Pr. Nélson
www ministeriocomfamilias.com.br


http://www.vivos.com.br/386.htm

Cura pelo perdão


A CURA PELO PERDÃO

Pesquisas e estudos vêm comprovando os benefícios, tanto mentais quanto físicos, do ato de perdoar. Entrevistamos o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão, que estuda o assunto há mais de quatro anos.

Camilla Salmazi
Segundo o dicionário (Dicionário Michaelis) a palavra perdão significa “conceder perdão, absorver, remitir (culpa, dívida, pena, etc), desculpar e poupar-se”. Sim! O ato de perdoar envolve tudo isso e ainda muito mais. Pesquisas e estudos vêm sendo desenvolvidos nesses últimos anos para mostra e comprovar o poder e os benefícios do perdão.

Porém, não é justo dizer que somente agora o mundo está se dando conta do poder do perdão. No aspecto científico, talvez, mas crença e religiões já pregam a importância do perdão há muitos e muitos anos, principalmente como um ato importante para a saúde do espírito.

No ano passado, Charlotte Van Oyen Witvliet, professora de psicologia do Hope College, em Michigan, EUA, e seus colega, fizeram uma experiência com 71 voluntários. Nela, foi pedido a eles que se lembrassem de alguma ferida antiga, algo que os tivesse feito sofrer. Nesse instante, foi registrado o aumento da pressão sanguínea, dos batimentos cardíacos e da tensão muscular, reações idênticas às que ocorrem quando as pessoas sentem raiva. E quando foi pedido que eles se imaginasse entendendo e perdoando as pessoas que lhes haviam feito mal, eles se mostraram mais calmos, e com pressão e batimentos menores.

A questão principal, porém, é que o nato de perdoar não é uma das tarefas mais fáceis para nós, seres humanos. Tribos, sociedades, países, famílias e amigos já travaram e ainda travam batalhas, e verdadeiras guerras, por causa de diferenças entre as pessoas, ou devido a algum ato que desagradasse ou prejudicasse, espalhando pelo mundo ainda mais rancor e nem um pouco de paz. Mas o perdão não é impossível, nem mesmo nos casos mais graves, como vem tentando comprovar o Dr. Fred Luskin, autor de O Poder do Perdão e doutor em aconselhamento clínico e psicologia da saúde pela universidade de Stanford.

Após ter sido muito magoado por um grande amigo, Luskin conseguiu, sozinho, achar uma forma de perdoar-lhe, e quis investigar se a sua técnica funcionaria com outras pessoas em casos semelhantes ou em casos mais graves. E desde então, deu início a suas pesquisas.



EM 1999, ELE CRIOU O PROJETO DA UNIVERSIDADE DE STANFORD PARA O PERDÃO, tendo combinado em sua pesquisa dissertativa uma técnica psicoterapêutica, focando e emotividade racional, com alguns estudos sobre o impacto das emoções negativas, como raiva, magoa e ressentimento no sistema cardíaco.

Suas técnicas foram aplicadas em várias experiências, sendo uma delas com dois grupos de pessoas que foram atingidas pelos conflitos entre protestantes e católicos, na Irlanda: um grupo, de mães que tiveram seus filhos mortos; outro, de homens e mulheres que perderam algum parente. Para esse projeto, Luskin contou com a cooperação de Carl Thoreses, PhD em Psicologia, e contou com o apoio de uma militante irlandesa que há trinta anos trabalha pela paz em seu país.

Os participantes foram separados em grupos experimentais e supervisionados, e passaram seis semanas tendo aulas sobre as técnicas de perdão de Luskin. Os primeiros resultados, segundo Thoresen, indicaram que os participantes apresentavam redução do nível de estresse, viam-se menos irados e mais confiantes de que, no futuro, eles perdoariam mais e mais facilmente. Além disso, o estudo mostrou que o perdão pode promover uma melhora na saúde física, pois esse grupo de pessoas apresentou uma diminuição significante em sintomas como dores no peito, na coluna, náuseas, dores de cabeça, insônia e perda de apetite. Luskin e Thoresen afirmam que essa melhora psicológica e física persiste pelo menos por quatro meses; em alguns casos, ao longo desses quatro meses, a melhora continua a progredir.

Luskin descreve o perdão como sendo uma forma de se atingir a calma e a paz, tanto com o outro quanto consigo mesmo. A terapia que ele propõe encoraja as pessoas a terem maior responsabilidade sobre suas emoções e ações, e serem mais realistas sobre os desafios e quedas de suas vidas.

Em O Poder do Perdão, ele explica p processo de formação de uma mágoa e demonstra como tal fato possui um efeito paralisante na vida das pessoas, baseado suas afirmações em suas investigações e pesquisas, principalmente em seu Projeto da Universidade de Stanford para o Perdão. Por meio de nove etapas (ver Box), o autor ensina a sua técnica de perdão.

Nessa entrevista exclusiva para a Sexto sentido, Luskin apresenta suas idéias sobre o ato de perdoar, e tudo o que está envolvido nesse processo.



Como pode ser definido, de fato, o ato de perdoar?

É simples. Perdoar é a arte de fazer as pazes quando algo não acontece como queríamos. Dizermos que é fazer as pazes com a palavra NÃO.



O acúmulo de mágoas pode causar problemas físicos e psicológicos?

Claro... rancor e desesperança são particularmente perigosos para o bem-estar. A vida tem dificuldades freqüentes. Precisamos de um caminho para superá-las e, assim, nos libertarmos... é para isso que existe o perdão.



E o perdão pode ser considerado como uma cura para doença físicas e mentais advindas de problemas emocionais ou psicológicos?

O perdão reduz a agitação que leva a problemas físicos. Perdoar reduz o estresse que vem de pensar em algo doloroso, mas não pode ser mudado. Ele também limita a ruminação que leva a sentimento de impotência que reduzem a capacidade de alguém cuidar de si mesmo. O perdão é uma cura... às vezes. Ajuda? Sim, muitas vezes.



É possível que pessoas possa perdoar alguém, mesmo ainda estando irada ou magoada com ela?

A diminuição da ira e de mágoa vem de se vivenciar o perdão. O perdão é a experiência interior de se recuperar a paz e o bem-estar. Pode acontece de alguém perdoar um dia, e a raiva volta depois, e isso é normal. Dessa forma, o perdão é um processo que deve ser praticado. Se você permanece falando ou pensando com rancor de alguém, então o perdão ainda não aconteceu.



Existe um momento certo para dar início ao processo do perdão?

O momento é logo depois do tempo necessário para vivenciar a perda.



Se a pessoa perdoar, ela pode ficar com a sensação de que a pessoa perdoada estava com a razão, ou com a sensação de que um direito seu foi atingido. Como afastar ou ultrapassar essa idéia?

Às vezes, a pessoa foi realmente prejudicada. O perdão não elimina esse fato; apenas o torna menos importante. O perdão implica que se pode ficar em paz mesmo tendo sofrido um mal. Não podemos escapa de todos os males, faz a pessoa continuar intranqüila porque o problema ainda persiste. O perdão reconhece o mal, mas permite que o prejudicado leve a vida em frente. O perdão pode conviver com a justiça e não impede que se faça as coisas justas ou adequadas. Você apenas não as faz de uma perspectiva rancorosa ou transtornada.



Quando a pessoa se encontra num “processo” de perdoar alguém, pode acontecer dela perceber que ela mesma também tem culpa na situação e pode ter causado algum mal ao outro. Como ela deve agir num caso desses?

Muitas situações são complexas e não se pode simplesmente distinguir nelas uma pessoa boa e uma ruim, mas sim duas pessoas que criaram juntas uma situação difícil. É bom lembrar que o perdão pode ser estendido à própria pessoa e que, ás vezes, o perdão implica em reconciliar um relacionamento, e outras vezes, em abrir mão desse relacionamento.



Como a falta de perdão pode prejudicar as pessoas?

A ausência de perdão causa estresse sempre que se pensa em alguém que nos feriu e com quem não fizemos as pazes. Isso prejudica o corpo e provoca emoções negativas.



Como foi idealizado o Projeto do Perdão?

Eu fui seriamente magoado por um amigo próximo, e tive de encontrar sozinho uma forma de me recuperar. Quando consegui, resolvi verificar se isso funcionava com outras pessoas. Foi o começo do meu primeiro projeto de pesquisa.



Essas descobertas são universais, aplicáveis a todos os grupos de sociedades?

Até o momento, a pesquisa que eu e outros temos conduzido sugere que o perdão tem valor em dificuldades muito variadas; podem envolver esposas ou maridos que enganam maridos ou esposas, crianças que sofreram abuso, sócios fraudulento e até pessoas que tiveram seus filhos assassinados. Também trabalhamos com uma grande variedade de nacionalidade aqui em São Francisco e região e tivermos bons resultados.



Existem outros cientistas no mundo realizando o mesmo tipo de pesquisa?

Existem alguns que pesquisam o ensina do perdão, como nós. Outros pesquisam as características que tornam as pessoas mais propensas ao perdão, e outros tentam entender como o perdão pode ser benéfico à saúde.






OS NOVE PASSOS DO PERDÃO - Segundo o Dr. Fred Luskin

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos - ou dez anos - atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismo de seu corpo.

6. Desista de espera, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as “regras não cobráveis” que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essa coisa aconteçam quando você não tem o pode de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tenta alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através de experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas – o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou – aprenda a busca o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heróicas que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.



O Poder do Perdão
Dr. Fred Luskin
W11 Editores
            (11) 3812-3812      
Site: www.learningtoforgive.com

(Extraído da revista Sexto Sentido 50, páginas 20-24)

quinta-feira, 28 de junho de 2012


Caminho Para o Sucesso
Quarta-feira, 27 de junho de 2012
Quando damos passos reativos ao subir a escada do sucesso, acabamos causando caos em alguma área de nossas vidas. Pode ser com nossos filhos, nosso cônjuge ou nossa saúde. Pode levar 10 anos. Pode levar 20 anos. Na verdade, quanto mais tempo levar pior será, porque o tempo faz a ilusão de sucesso parecer ainda mais verdadeira.

Em outras palavras, muitas pessoas passam a vida inteira vivendo de forma reativa porque parece funcionar para elas, mas no crepúsculo de suas vidas, quando já é quase tarde demais para mudar, perdem todo o “sucesso” em apenas um segundo.

Espero que isso não seja muito assustador. Minha intenção é que seja um aviso para despertá-lo. Verifique em que ponto você se encontra. Está em um caminho reativo para o sucesso? Se estiver, não é tarde demais para mudar!
Yehuda Berg

segunda-feira, 25 de junho de 2012

UTILIDADE PÚBLICA


UTILIDADE PÚBLICA

Para quem tem filho ou neto adolescente.

AVISEMSEUS FILHOS, PARENTES E AMIGOS !!!

Dentro dos Shoppings Centers há pessoas próximas às entradas dos cinemas
fazendo

uma suposta pesquisa com os jovens (algo  "interessante", como cinema, TV,
um
novo

filme a ser lançado...).

Pegam então o nome, telefone celular, fixo

ou residencial, endereço, nome dos pais e discretamente anotam algumas
características como as roupas, cor do cabelo, etc., etc., etc.

E em seguida pedem para p/ o jovem não esquecer de

desligar o telefone celular para não incomodar as outras pessoas no interior
do cinema, durante a exibição do filme.

Depois que as pessoas entram no cinema,

eles esperam alguns minutos,

ligam para a pessoa que foi

"entrevistada"

para ver se o celular está mesmo desligado

e, se estiver,

eles ligam para a casa da pessoa.

O bandido diz o nome completo do seu filho

ou parente (o que já assusta),

as características

como cabelo, estatura, roupas e diz ainda

"Ligue para seu filho,

se acha que estou mentindo... o nº dele é 9XXX - XXXX?

Está desligado...

"(pronto, se ele sabe até o nº do celular

de seu filho ou parente,

só pode ser verdade)"...

E como um filme dura em média 2h,

demora muito para você conseguir

ligar e ser atendido.

Aí você já está em pânico e
pronto para fazer o que o bandido lhe pedir.

¨AVISO DE UM DELEGADO DE POLÍCIA¨

Isso não é boato

e nem é uma brincadeira,

é fato verídico.

Instruam seus filhos e parentes a não

responderem nenhuma entrevista ou pesquisa

nas ruas

ou fornecerem informações curriculares,

a não ser que sejam apenas

diretamente

para empresas.

Não coloquem Curriculum em sites da internet

NUNCA desliguem os celulares.

Coloque-os em "silencioso".

Em caso de cinemas, coloque-o para que simplesmente p/ acender a luz.

Assim saberão se algum parente está ligando... e lhe procurando.

O nível de inteligência dos bandidos está aumentando...

Temos que nos precaver cada vez Mais.

FAVOR ,

ENCAMINHE PARA SEUS

AMIGOS

E SUAS

FAMÍLIAS !!!


At. José Roberto (Beto)
GAPEX

Plenitude




100% DE PLENITUDE
24 a 30 de junho de 2012

72 Nomes da Semana


Hei Bet Mem

PENSAMENTO EM AÇÃO

Vou seguir adiante com meus planos e ideias.

Ao focar em meus objetivos, me imagino seguindo-os até o fim.

Quanto mais perto chego de realizá-los, mais Luz revelo, e os Mundos Superior e Inferior se juntam em uníssono.

Existe uma parábola sobre um homem que tinha tanta confiança na Luz, que quando sua cidade foi tomada por uma inundação, ele se recusou a pedir qualquer ajuda, alegando que a Luz o salvaria.

Um amigo apareceu com um barco para pegá-lo, mas ele não aceitou. “O Criador vai me salvar”, o assegurou. Um dia depois, um helicóptero baixou uma escada para resgatar o homem, que já estava se afogando. Essa era sua última chance, mas ainda assim ele insistiu: “O Criador vai me salvar”. Por fim, ele morreu afogado.

Quando se encontrou com o Criador, clamou sentindo grande dor: “Por que o Senhor não me salvou?”

O Criador respondeu: “Quem você pensa que enviou o barco e o helicóptero?”

O propósito dessa história é mostrar um importante ensinamento espiritual: certeza sem ação, não basta.

Viemos ao mundo para sermos os criadores do nosso próprio destino. Portanto, entrar no barco, segurar a escada – fazer o esforço – é nossa obrigação. Nunca estamos sozinhos em nosso trabalho, isso é certo, mas é nossa tarefa ativar o processo através das nossas ações.

Vamos separar tempo esta semana para fazer o trabalho que for necessário para começar a manifestar Luz. Concentrar-nos apenas no aspecto físico nunca vai nos propiciar felicidade duradoura, tampouco confiar unicamente no aspecto espiritual. Ambos são necessários para vivenciarmos 100% de plenitude.

Tudo de bom,

Yehuda

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Somos mais que vencedores - God Is In Control


Somos mais que vencedores!




A Bíblia nos diz que somos mais do que vencedores por meio de Cristo Jesus o nosso Senhor. Mesmo sabendo esta verdade, não é o que temos visto em muitos cristãos.
Muitas vezes o sentimento de derrota e fracasso tem permeado a mente de muitos homens e mulheres de Deus. Sabemos que o inimigo de nossa alma tenta invalidar aquilo que Deus disse. Quando foi até Jesus ele disse: “Se tu és o filho de Deus, atira-te abaixo..”
Queria o diabo de certa forma colocar uma dúvida na mente de Cristo. Vendo esta ousadia do diabo em tentar Àquele que tem todo poder, podemos avaliar que para ele nos confundir não teria a menor dificuldade. Amado irmão, e é isso que ele faz.
Confundir os filhos de Deus com relação às promessas feitas a nós é a sua principal tarefa. Dizer que você não consegui, que não pode, que outros são melhores do que você e assim por diante.
A Palavra de Deus diz que todo o que é nascido de Deus vence o mundo, e essa é a vitória que vence o mundo a nossa fé (1 Jo 5.4). O cristão que nasce de Deus acredita naquilo que a Palavra de Deus está falando por isso ele vence o mundo, pois sabemos que o mundo jaz no maligno.
Você meu amado é um filho de Deus por meio de Cristo Jesus. Quando estamos falando de filhos estamos falando de vencedores em todas as áreas. Seja no ministério, na família, na área emocional etc. Sabendo você que está justificado em Cristo caminhe na vitória e não dê atenção ao que o diabo diz.
Já parou para avaliar o que a Palavra de Deus diz a seu respeito. Que você pode todas as coisas naquele que te fortalece. Que o Senhor te toma pela sua mão direita e te diz não temas por que Eu o Senhor, te ajudo.
A Palavra de Deus está cheia de versículos nos encorajando a ser mais que vencedores, mas temos sempre um pensamento contrário ao que está escrito quando estamos em dificuldades. Pois é ai meu amado que o nosso adversário entra em ação. A nossa mente é um campo de batalha, a maior de todas as guerras se trava na mente humana e se não vigiarmos o diabo tenta fazer-nos acreditar que estamos vencidos. Paulo diz que as armas da nossa milícia não são carnais mas sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas , anulando nos sofismas (2 Cor 10-4).
Raciocínios falsos com relação àquilo que a Bíblia diz, essa é a principal arma do adversário. Portanto fique sempre com o que está escrito, ainda que não veja acontecer nada como você espera que aconteça. Você não vive pelo que vê e sim por aquilo que crê. Talvez você diga: Eu já sei disso, então ponha em pratica e não deixe de crer que você é mais do que um vencedor (a).
Ainda que todas as situações estejam conspirando contra você, tenha certeza da sua vitória, se crer verás a Glória de Deus. Caminhe sobre as ondas deste mar, jogue por terra estes gigantes e creia, você pode todas as coisas naquele que te fortalece.
Tudo que se levanta contra um filho de Deus, tem como objetivo glorificar o nome do Senhor através da grande vitória que Deus lhe dará. Sempre as lutas e as tempestades que passamos servirão de testemunho do grande livramento de Deus na nossa vida. Ele nos ama e sempre estará pronto a nos socorrer nos momentos mais difíceis que estivermos passando.
Deus é o nosso fiel guarda e a Bíblia diz que não dormita nem dorme Aquele que nos guarda. Acreditando que a Palavra diz exatamente aquilo que Deus quer para nós, seremos sempre mais do que vencedores. Você pode sim todas as coisas. Acredite nisto. Nada pode te deter. Se você é nascido ou nascida de Deus o mundo não poderá te vencer, mas terá de olhar a tua vitória e dizer: “Assim se faz ao homem ou à mulher a quem Deus quer honrar”.
Por Adelcio Ferreira
Artigo extraído do site http://www.ultimato.com.br

Caso Nardoni: Uma condenação necessária?


Caso Nardoni: Uma condenação necessária?!

O perigo da influência que a mídia gera no inconsciente coletivo da população brasileira nos mais importantes casos criminais brasileiros


Autoria:
  Daniel Bruno Caetano De Oliveira









Daniel Bruno Caetano de Oliveira, defensor público criminalista em Espírito Santo, especialista em Ciências Penais pelo Instituto Luiz Flávio Gomes, professor de Direito Penal e Processual Penal



Caso Nardoni: uma condenação necessária?!

Em março de 2008 foi veiculada em toda a mídia nacional o trágico caso Nardoni em que Alexandre Nardoni e Ana Carolina Jatobá foram indiciados e, posteriormente, denunciados pela prática de homicídio triplamente qualificado cuja vítima foi a própria filha de Alexandre, a infante Isabella Nardoni.
À época, lembro-me que eu era paciente de uma clínica fisioterápica e, como não tinha escolha, era obrigado, enquanto sofria as torturas dos exercícios para reabilitação de um ombro luxado, a assistir na televisão da clínica, durante aproximadamente trinta dias subsequentes, às investigações policiais sobre o caso que eram pormenorizadamente veiculadas nos programas jornalísticos matutinos.
Realmente me vi diante de uma verdadeira mini-série  com direito inclusive a capítulos...
Como operador do Direito, sem adentrar na justiça ou injustiça do julgamento dos acusados que posteriormente foram condenados pela prática de homicídio triplamente qualificado, me atenho ao fator mídia em relação aos casos criminais históricos brasileiros:
Primeiramente, não se pode negar que o sensacionalismo, sem sombra de dúvidas, é um fator extremamente pernicioso no âmbito do Direito Penal.
Quando os operadores do Direito se deparam com casos como  Nardoni, Von RichthofenDaniela Perez  se perguntam onde está o Direito como ciência...
Sabe-se que a Lei n. 8072/90( Lei de crimes hediondos) , lei esta tão criticada pelos grandes juristas brasileiros, eclodiu após o caso Daniela Perez. É de conhecimento público também que este caso ( Perez)  foi reiteradamente veiculado na mídia nacional por longos períodos....
Somente após quinze anos da vigência da Lei n. 8072/90 que o STF julgou pela inconstitucionalidade da Lei de Crimes Hediondos no que concerne à impossibilidade de progressão de regimes por afrontar o princípio da Individualização da pena .
Em suma, todos têm direito a progressão de regime, pois tal progressão é um estímulo para o bom comportamento carcerário ( se é que é possível ter bom comportamento dentro dos presídios onde celas que comportam 6 presídiários abrigam mais de 50) e ressocialização do apenado ...
 Especificamente no caso Nardoni, toda uma passionalidade em relação ao caso, passionalidade esta que indubitavelmente prejudicou o julgamento da causa com isenção, foi motivada consciente ou inconscientemente pela imprensa.
Pergunto-me então: quais as teses de defesa que poderiam ser levantadas?
Por um acaso o leitor saberia responder quais as teses de defesa que foram apresentadas na fatídica sessão do Tribunal do Júri?
Não se sabe, nem se quer saber...
Como qualquer outro caso ainda mais complexo e grave que é submetido todos os dias ao alvedrio do Poder Judiciário, diversas teses de defesa poderiam ser aventadas.  Entretanto, a influência da mídia, preocupada com os índices de audiência, com certeza determinou o deslinde da causa e comprometeu inexoravelmente o julgamento pelos jurados.
Não obstante,  ao longo de todo o julgamento foi arquitetado um verdadeiro “circo medieval”, faltando tão somente que o julgamento ocorresse em uma praça pública e que toda uma população ensandecida, assistisse, 'extasiada’ a execução da sentença condenatória, sob as bênçãos da vaidade de alguns operadores do Direito que atuaram no caso...
Afinal, o que leva o ser humano, desde os primórdios da humanidade, a nutrir um sentimento de tanto fascínio pela punição?
O sentimento de indignação pela prática do crime, totalmente justificável e compreensível, transformou-se, ao longo do julgamento do caso Nardoni, em sentimento de vingança privada já banida de todos os ordenamentos jurídicos ocidentais desde o Império Romano da Antiguidade, que trouxe para si o poder-dever de aplicar a pena pública.
Escutou-se nas ruas: trinta e um anos? Ahrr... é muito pouco...
Afinal para que serve todo o sensacionalismo em relação a estes casos emblemáticos?  Seria uma justificativa para demonstrar que a Justiça efetivamente ‘funciona’?
Mas será que esta seria a real missão da Justiça, qual seja, se justificar?  Ou seria aplicar a lei dentro dos limites impostos por um Estado Democrático de Direito fundamentado na dignidade da pessoa humana?
Quantos outros casos são negligenciados pela própria mídia, principalmente referentes a corrupção política?
Recentemente, o Record Repórter veiculou a dantesca situação que vem passando o sistema penitenciário capixaba. Foi apenas uma veiculação...
Não se falou mais no assunto...
O inconsciente coletivo deve exclamar que: Ora, são presos condenados que não têm direitos e garantias constitucionais e devem ser punidos da forma mais cruel e desumana possível! Pena de morte, já!
Esta é a visão do público em geral, visão esta que, infelizmente, não se coaduna com as conquistas alcançadas ao longo de milênios de aprimoramento das Ciências Penais.
Afinal, para que serve a Lei? Apenas para punir ou para ser cumprida em sua totalidade?
Em suma, cada cidadão tem direito a sua opinião, entretanto a comunidade jurídica apenas espera que o legislador, ávido para  atender  o clamor popular  e com o objetivo de angariar votos principalmente em pleno ano eleitoral, não aprove mais uma 'Lei Hedionda' estimulada por mais um caso que engendrou tanta polêmica e veiculação televisiva...
A comunidade jurídica também tem o seu clamor: Chega de legislação do "pão e circo"!

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1 - Todos os artigos podem ser citados na íntegra ou parcialmente, desde que seja citada a fonte, no caso o site www.jurisway.org.br, e a autoria (Daniel Bruno Caetano De Oliveira).
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LEGITIMIDADE ATIVA NA AÇÃO REIVINDICATÓRIA


LEGITIMIDADE ATIVA NA AÇÃO REIVINDICATÓRIA


LEGITIMIDADE ATIVA NA AÇÃO REIVINDICATÓRIA

Filipe Rezende Semião, advogado


               A ação reivindicatória é a ação do proprietário não possuidor, contra o possuidor não proprietário. Ela está prevista no caput do art. 1.228 do NCC, que dispõe:

"Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.


               Para a propositura da ação reivindicatória, há de restar configurada a prova das condições específicas, quais sejam, prova do domínio da coisa, perfeita identificação individualizada da coisa pretendida e a prova de que o réu a possua ou a detenha injustamente.


               CARVALHO SANTOS disserta sobre a legitimidade da reivindicação, in verbis:

"... certo como é que a ação de reivindicação deve ser intentada contra quem quer que se ponha em antagonismo com o exercício do direito de propriedade, estabelecendo uma luta entre a propriedade e a posse, na expressão de DERNBURG (Pand, vol. 1 § 224). Nem é outro o ensinamento de ENDERMANN, quando escreve que a ação de reivindicação é a investida para a recuperação do direito à coisa contra quem se põe em antagonismo com o exercício dele". (CARVALHO SANTOS, "in" "Código Civil Interpretado", Freitas Bastos, 7ª. Edição, vol. VII/280).


               A faculdade de reivindicar é a prerrogativa do proprietário de excluir a ingerência alheia injusta sobre coisa sua. É o poder do proprietário de buscar a coisa em mãos alheias, para que possa usar, fruir e dispor, desde que o possuidor ou detentor a conserve sem causa jurídica. É o efeito dos princípios do absolutismo e da sequela, que marcam os direitos reais.


               A ação reivindicatória, espécie de ação petitória, com fundamento no jus possidendi, é ajuizada pelo proprietário sem posse, contra o possuidor sem propriedade. Irrelevante a posse anterior do proprietário, pois a ação se funda no ius possidendi e não no ius possessionis; ou, em termos diversos, não no direito de posse, mas no direito à posse, como efeito relação jurídica preexistente.


               Vale destacar que a expressão 'injustamente a possua' para efeito reivindicatório, tem sentido mais abrangente do que para simples efeito possessório. Nos termos do art. 1.200 do NCC, posse injusta, para efeito possessório, é a marcada pelos vícios de origem da violência, clandestinidade e precariedade. Já para efeito reivindicatório, posse injusta é aquela sem causa jurídica a justificá-la, sem um título, uma razão que permita o possuidor manter consigo a posse de coisa alheia.


               Em outras palavras, pode a posse não padecer de vícios da violência, clandestinidade e precariedade e, ainda assim, ser injusta para efeito reivindicatório. Basta que o possuidor não tenha um título para sua posse. É por isso que não cabe a ação reivindicatória, entre outros, contra o locatário, o comodatário, o credor pignoratício, o devedor-fiduciante, o usufrutuário, pois na vigência dos aludidos negócios ou direitos reais as posses diretas têm causas jurídicas que as justificam, ou seja, não são injustas nem para efeito possessório, nem para efeito petitório.

               Ensina ALUÍSIO SANTIAGO JÚNIOR que:

"O jus reivindicandi tem explicação lógica no direito de ação que a todo titular de direito material se concede (artigo 75 do Código Civil). Se a lei assegura ao proprietário os direitos de usar e de fruir e havendo lesões a estes direitos, há violação do direito de propriedade. DAÍ, NASCER A REIVINDICATÓRIA. EM Outros termos, o direito de pedir judicialmente que a coisa sob sua dominação jurídica que esteja com terceiros, imotivadamente, sob a dominação fática deste, lhe seja entregue. Costuma-se dizer que é a ação do proprietário não-possuidor contra o possuidor não-proprietário, desde que este último tenha a posse sem causa jurídica eficiente". (Direito de Propriedade - Aspectos Didáticos - Doutrina e Jurisprudência, p. 26-27).


               Para LAFAYETTE RODRIGUES PEREIRA, a reivindicatória "é a ação real que compete ao senhor da coisa para retomá-la do poder de terceiro que injustamente a detém". (Direito das Coisas, Edição Histórica, Editora Rio, 1977, p. 190).


               Desta feita, podemos concluir que a ação de reivindicação, como tutelar do domínio, exerce-se erga omnes, como o direito, da qual é parte integrante e a que visa proteger. É uma ação real, por meio da qual o proprietário de uma coisa pede, contra o possuidor ou detentor da mesma, o reconhecimento de seu direito de propriedade e, como consequência, a restituição da própria coisa com suas acessões.

Sub censura.

Belo Horizonte, 16 de junho de 2011.


Filipe Rezende Semião, adv.
OAB/MG 124.847
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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Batalha espiritual




Estudo Textual: Efésios 6:10-24

Revesti-vos da Armadura de Deus

A luta espiritual (6:10-13). Imagine acordando um dia e achando sua casa bem no meio de um campo de batalha. Com bombas explodindo ao seu redor, os disparos de metralhadoras e os gritos dos feridos, qual seria o seu primeiro pensamento? Se levantaria para ir ao serviço? Iria para a escola? Lavaria o carro? A sua primeira reação seria a sobrevivência sua e da sua família, não é?

Mesmo quando não percebemos a guerra ao nosso redor, isso não quer dizer que ela não exista. Em termos bem fortes, Paulo escreve que o mundo é um campo de batalha espiritual (6:12). Nós precisamos nos despertar para ver que a batalha é real!

Essa batalha não é guerra material, e sim espiritual. Então, como alguém pode sobreviver? Precisamos ser "fortalecidos no Senhor e na força do seu poder" (6:10) e devemos vestir "todaa armadura de Deus" (6:11,13).

A armadura de Deus (6:14-20):
O cinto (6:14). A verdade (a palavra de Deus Sveja João 17:17) precisa ser embrulhada ao centro do nosso ser para segurar todas as coisas. Sem o cinto da verdade, a armadura se desmancha.
A couraça (6:14). O coração é protegido pela justiça de Deus, que é revelada no evangelho (veja Romanos 1:17). O cristão que vive segundo o evangelho está protegendo seu coração do mal.
Os calçados (6:15). Quando convertido pelo evangelho da paz, o inimigo se torna aliado. Quando há mais aliados e menos inimigos, fica mais fácil vencer a batalha. Pregando o evangelho da paz salva vidas da destruição da batalha.
O escudo (6:16). A fé é o escudo do cristão contra "todos os dardos inflamados do Maligno".  Tudo pode ser vencido em Cristo (veja Filipenses 4:13), através da fé verdadeira que foi uma vez por todas entregue por ele (veja 4:4; Judas 3).
A espada (6:17). A única arma ofensiva que o cristão precisa é a palavra de Deus (veja Hebreus 4:12; João 12:48; Apocalipse 1:16; 19:15). Para ganhar uma batalha espiri-tual, temos que falar a palavra espiritual de Deus, e não a palavra carnal dos homens.

Utilizando, com oração, todos esses recursos  ouvimos da luta determinada de um bom soldado, somos motivados a continuar batalhando mesmo quando sentimos fracos. Mesmo no meio à batalha ardente, na confiança do Senhor encontramos paz, amor e graça.
   
Perguntas para mais estudo:

Sabendo que estamos num campo de batalha espiritual, o que deve ser a prioridade em nossa vida?
O homem é capaz de providenciar sua própria armadura na batalha contra poderes espirituais? De onde vem a armadura certa?
Qual parte da armadura precisamos para vencer o inimigo? (6:11,13).
   
- por Carl Ballard

terça-feira, 19 de junho de 2012

O que é sustentabilidade?


O que é sustentabilidade?




Sustentabilidade é um conceito sistêmico, relacionado com a continuidade dos aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais da sociedade humana.

Propõe-se a ser um meio de configurar a civilização e atividade humanas, de tal forma que a sociedade, os seus membros e as suas economias possam preencher as suas necessidades e expressar o seu maior potencial no presente, e ao mesmo tempo preservar a biodiversidade e os ecossistemas naturais, planejando e agindo de forma a atingir pró-eficiência na manutenção indefinida desses ideais.

A sustentabilidade abrange vários níveis de organização, desde a vizinhança local até o planeta inteiro.




Rio +20 -


Sustentabilidade na Organização da Rio+20



Com o objetivo de garantir que a Rio+20 observe os pilares do desenvolvimento sustentável, o Governo brasileiro criou, no âmbito do Comitê Nacional de Organização, uma Coordenação de Sustentabilidade. Sua função é analisar e propor ações para reduzir, mitigar ou compensar os impactos ambientais e sociais gerados pela conferência.

As ações estão organizadas em nove dimensões: gestão das emissões de gases de efeito estufa, recursos hídricos, resíduos sólidos, energia, transporte, construções sustentáveis, compras públicas sustentáveis, turismo sustentável e alimentos sustentáveis.


Gestão de Emissões de Gases de Efeito Estufa   
Gestão de Resíduos Sólidos


Compras Públicas Sustentáveis



Alimentos Sustentáveis