domingo, 20 de outubro de 2013

Nordeste é o segundo em consumo de crack do Brasil, aponta estudo

Nordeste é o segundo em consumo de crack do Brasil, aponta estudo





O Nordeste é a segunda região de maior consumo de crack no Brasil, que por sua vez é o maior mercado mundial de crack do mundo, apresentando 20% do consumo mundial da droga.
Os dados são de um estudo do Instituto Nacional de Pesquisa de Políticas Públicas do Álcool e Outras Drogas (Inpad), da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apresentado nesta quarta-feira, 05/09.
A pesquisa ouviu 4607 pessoas no Brasil; 1262 no Nordeste; em 149 municípios do país.
Os resultados dos estudos, que tem o nome de Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (Lenad), aponta que quase 6 milhões de brasileiros (4% da população adulta) já experimentaram alguma apresentação de cocaína na vida.
Entre os adolescentes, esse índice foi de 3%, o que representa 442 mil jovens.
No Nordeste, o percentual de usuários é de 27%,representando 800 mil pessoas.
O índice é o segundo maior do país, perdendo apenas para o Sudeste, onde esse número chega a 46%.
Relatórios com resultado e metodologia estão na página do Inpad na internet.

http://www.uniad.org.br/desenvolvimento/index.php/noticias/15632-nordeste-e-o-segundo-em-consumo-de-crack-do-brasil-aponta-estudo

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NOTA:

Enquanto o problema da dependência em álcool e drogas for abordado como estatística, transformando pessoas em simples números;enquanto os governos Federal, Estaduais e Municipais persistirem em abordar o problema avassalador do alcoolismo e do vicio em drogas (Lícitas e ilícitas) através de programas de governo frios e impessoais, a situação NÃO SERÁ RESOLVIDA.
O ser humano possui sentimentos, anseios tanto físico-materiais quanto psicológico-espirituais que precisam ser devidamente sondados e, após o conhecimento das causas que levam cada um à dependência, fazer uma ABORDAGEM PSICOPEDAGÓGICA visando a transformação de todo o conjunto do ser: corpo (Plano físico e material), alma (Plano sentimental e mental) e espírito (Plano transcendental).

SER MELHOR

SER MELHOR
20 a 26 de outubro de 2013

Não importa o quanto já tenhamos realizado em nossas vidas, ainda há muito mais a ser feito. 

Isso significa que, tenha você 13 ou 72 anos, o que você fez ontem pode ter sido ótimo, mas o que você pode fazer amanhã o surpreenderá, porque pode ser ainda melhor. Mesmo que você tenha descoberto a cura para alguma doença ou tenha ganhado o Prêmio Nobel da Paz, ainda assim há sempre mais a ser feito.

É claro que devemos nos orgulhar das nossas realizações e celebrar o fato de termos superado os desafios que enfrentamos em nossas vidas, mas nunca, jamais, à custa de deitar sobre os louros e nos tornarmos satisfeitos com nossas realizações. Por quê? Porque todos nós somos capazes de fazer mais do achamos que podemos fazer.

O problema é que nos sentimos limitados. Nosso potencial parece muito distante de nós. Sucumbimos à nossa negatividade com tanta frequência, que às vezes parece que fazer mais é impossível. 

Mas não é.

Um dos grandes sábios judaicos, Rav Ashlag, escreveu: “Nenhuma das nossas limitações nos torna menores”. 

Esse é um dos princípios mais importantes ao se viver uma vida de espiritualidade. Mesmo dentro das nossas limitações, do nosso ego e de toda a nossa negatividade, ainda assim podemos alcançar mais do que realizamos até agora porque a vida não foi feita para sermos perfeitos, mas sim para sermos melhores. 

Não temos que esperar até que sejamos perfeitos para começar a ajudar um pouco mais o próximo. Não temos que remover nosso ego antes de começar a compartilhar hoje um pouco mais do que compartilhamos ontem. Não temos que nos tornar pessoas justas para começar a viver nossas vidas um pouco mais a serviço dos outros. 

O lado negativo sempre tentará alimentá-lo com desculpas sobre porque você não consegue ser melhor hoje. 

Precisamos simplesmente dizer à voz negativa que ecoa em nossas mentes: “Sim, sei que tenho ego. Sei que às vezes faço coisas negativas. Sei que posso ser egoísta... Mas mesmo assim, ainda acredito que posso fazer qualquer coisa. Ainda assim, acredito que posso fazer mais.

Com amor

Com amor
Sábado, 19 de outubro de 2013
Não é o que fazemos, mas a consciência com que o fazemos que fará a maior diferença em nossas vidas.

Por isso é importante fazer tudo que pudermos com amor, porque o que damos para o mundo sempre voltará para nós

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Superando as Dificuldades

Superando as Dificuldades 
Segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Uma tarde, foi dito a um homem simples que Deus lhe seria revelado naquela noite. Entusiasmado com aquela perspectiva incrível, o homem correu pelas ruas para chegar logo em casa. No caminho, encontrou um jovem maltrapilho em uma viela e o levou consigo. Um pouco depois, viu um mendigo faminto e lhe deu de comer.

Finalmente, chegou em casa e ansiosamente aguardou a hora de ver o Criador.

Esperou a noite toda, mas nada aconteceu. Na manhã seguinte, orou: “Deus, o que aconteceu com a promessa? Onde Você estava ontem?”

E o Criador respondeu: “Como assim? Eu estava no jovem e também no mendigo.”

Nesta semana, vamos nos lembrar que o Criador geralmente vem até nós sob a forma de alguém que podemos ajudar ou de uma situação em que podemos servir. Essas são nossas oportunidades de construir nossa Luz, criar nosso escudo protetor e obter força para lembrar que somos totalmente capazes de superar quaisquer dificuldades que se apresentem em nossas vidas.
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NÃO OLHE PARA TRÁS

NÃO OLHE PARA TRÁS
13 a 19 de outubro de 2013

A mudança é possível. Sempre.

Não falo do tipo de mudança onde restringimos nossos impulsos negativos durante algumas poucas semanas ou até meses, para logo depois voltar ao nosso velho modo de ser. Estou falando sobre mudança duradoura, que traz mais felicidade para nossas vidas e para as vidas das outras pessoas.

Você já reparou que sentimos uma infusão de energia quando nos comprometemos a fazer uma mudança de vida? Mas por que o padrão típico é que, quando esse pico inicial se esgota, voltamos novamente ao ponto zero, lutando contra as mesmas tendências com as quais estávamos brigando antes?

A Sabedoria nos ensina que existe uma receita para a mudança duradoura: 

- Deixar o passado para trás e abrir mão das nossas características compulsivas e destrutivas. 

- Comprometer-se a substituir esses comportamentos que não estavam funcionando para nós por outros, mais proativos. 

- Resistir ao desejo de obter a energia que antes gratificava nosso ego, quando nos sentíamos em baixa, em um estado de ser mais primitivo. 

Em resumo: Não olhe para trás. 

Assim como um alcoólico tem sempre que resistir a beber, temos que nos enxergar como “egoólicos” em recuperação, que precisam desafiar incessantemente as tentações e armadilhas do nosso passado, para não sucumbir e voltar ao nosso velho modo de ser. Essa não é uma tarefa simples, porque o caminho mais fácil é muito mais sedutor e exerce uma atração enigmática e poderosa sobre nós. 

E ainda assim, também é importante lembrar que, se nos desviamos do caminho, sempre recebemos a oportunidade de aprender com nossos erros e assumir um novo compromisso. 

Agora é um bom momento para assumir esse novo compromisso. Nesta semana, existe uma energia poderosa no cosmo, que nos ajudará a romper os laços com todos os comportamentos negativos e egoístas que sinceramente desejamos que façam parte do nosso passado. Ela nos ajudará a lembrar da falta de sentido em trocar plenitude duradoura por aquilo que não nos serve mais. 

Não olhe para trás. Seu velho ser ainda está lá.

Olhe para frente, e você verá tudo o que você está destinado a se tornar.

domingo, 13 de outubro de 2013

Não desista

Não desista
Sábado, 12 de outubro de 2013
Desistir de nosso objetivo devido a algo que deu errado é como rasgar os outros três pneus quando um pneu está furado.

Haverá momentos difíceis ao longo do caminho porque nada que valha a pena ter na vida é fácil.

Receba os desafios de braços abertos, e não desista!

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

Mais um caso de suicídio entre índios Guarany Kaiowá é denunciado em Dourados - MS

Mais um caso de suicídio entre índios Guarany Kaiowá é denunciado em Dourados - MS


Uma adolescente indígena, de 16 anos, cometeu suicídio no
 dia 09-10-13 na aldeia Bororó, na Reserva Indígena de 
Dourados.
Dados do Ministério da Saúde apontam que 56 indígenas , a 
maioria da etnia guarani, cometeram suicídio em 2012.
Em nota, a ONG (organização não governamental) ‘Survival 
International’, creditou o aumento de casos de suicídios 
entre os indígenas ao impasse do governo em torno da 
demarcação de terras.
“Devido à perda de suas terras ancestrais e constantes 
ataques de pistoleiros, os Guarani enfrentam uma taxa de
 suicídio de, ao menos, 34 vezes a média nacional’, diz a 
nota.

ONG associa alta taxa de suicídio entre índios jovens a problemas fundiários

ONG associa alta taxa de suicídio entre índios jovens a problemas fundiários

Agência Estado



A taxa de suicídio entre os índios guaranis é 34 vezes maior que a taxa nacional. Só ano passado 56 indígenas daquela etnia cometeram suicídio, de acordo com dados do Ministério da Saúde. A maioria das vítimas tinha idade entre 15 e 29 anos. A pessoa mais jovem da lista era uma criança, de 9 anos.


Esses números foram divulgados hoje pela Survival International para lembrar o Dia Mundial da Saúde Mental, que será comemorado amanhã, 10 de outubro. A organização, que se dedica à defesa de populações indígenas que enfrentam ameaças, alerta que o problema do suicídio entre os jovens guaranis está associado à desorganização social, decorrente da perda de suas terras.
Segundo a organização, o caso dos índios brasileiros não é isolado. Povos indígenas ao redor do mundo apresentam taxas de suicídio mais altas que a média nacional. No caso brasileiro, o problema poderia ser reduzido se as terras reivindicadas pelos guaranis fossem demarcadas.


Ouvido pela organização que tem sede em Londres, o índio Rosalino Ortiz também associa os suicídios entre jovens aos conflitos pela terra. “Os Guarani estão se suicidando por falta da terra. A gente antigamente tinha a liberdade, mas hoje em dia nós não temos mais liberdade. Então, por isso, os nossos jovens vivem pensando que eles não têm mais condições de viver. Eles se sentam e pensam muito, se perdem e se suicidam.”


No Mato Grosso do Sul, grupos indígenas que reivindicam terras estão vivendo em condições precárias à margem de rodovias. As poucas reservas que possuem estão superpovoadas e são comuns casos de desnutrição e alcoolismo.
A Survival tem feito campanhas para que o governo brasileiro demarque as terras dos guaranis em regime de urgência. Também está procurando sensibilizar empresas internacionais para quem deixem de comprar produtos oriundos de terras reivindicadas pelos índios. Na maior parte dos casos elas foram ocupadas por lavouras de cana-de-açúcar.




Em Brasília, porém, o Congresso caminha em outra direção: discute uma proposta de emenda constitucional, a PEC 215, que retira do Poder Executivo a autoridade para a demarcação de terras indígenas. Para a Survival, a mudança da Constituição seria um desastre, uma vez que a bancada ruralista passaria a ter força para vetar ou postergar as reivindicações indígenas.


Sem demarcação de terras, índios Guarani são ameaçados no oeste do Paraná

Sem demarcação de terras, índios Guarani são ameaçados no oeste do Paraná


Cerca de 2,8 mil indígenas estão sujeitos à agressividade do agronegócio. Em entrevista, o vereador Paulo Porto fala sobre a situação


Vereador na cidade de Cascavel, no Oeste do Paraná, Paulo Porto (PcdoB) tem travado uma luta em defesa dos índios da região. Sua principal bandeira é a demarcação de terras indígenas. Ele desafia ruralistas da região e políticos que alimentam um sentimento preconceituoso contra os índios e cobra ações imediatas do governo federal para resolver a situação. Porto, que também é professor de História da Unioeste, fala, inclusive, de casos de violência contra povos originários no interior do Paraná.

Brasil de Fato – Quais questões preocupam na região de Cascavel?
               
Paulo Porto – 
A grande questão é territorial. Os Guarani têm uma frase fantástica para explicar isto que eles falam “sem tekoha não há teko”. Teko significa aldeia e tekoha lugar. É uma composição linguística. Ou seja, sem aldeia não há cultura. Sem terra não há povos indígenas. Então, o grande debate nacional, não só no Paraná, é a questão da demarcação de terras. Se esse debate não for superado, no sentido de garantir estes territórios ancestrais, nós teremos muitas dificuldades para garantir os direitos, sejam eles quais forem, dos povos indígenas.

Como está essa situação?

Hoje, em especial em Guaíra e Terra Roxa, temos seis aldeamentos indígenas não regularizados, dois não reconhecidos pelo Estado brasileiro em Guaíra e quatro em Terra Roxa. São aldeamentos muito pequenos. Alguns de 1 hectare, outros de 5 hectares. Enquanto essa situação não for resolvida, ou seja, enquanto não se garantir a posse para usufruto da terra por estes povos, eles terão uma insegurança jurídica muito grande, o que acaba fortalecendo um discurso intolerante, preconceituoso em relação aos povos indígenas. Isso só será combatido quando nós garantirmos a demarcação territorial desses povos.

Hoje são aproximadamente 3 mil índios nessa região. É isso?

Contando todas as aldeias, cerca de 2,8 mil índios.

Quando se fala em demarcação de terra, o que significa exatamente?

As pessoas não entendem, às vezes, que demarcar terra não é que as terras seriam dos indígenas. Hoje, pela Constituição brasileira, ao demarcar uma terra indígena toda posse pertence à União. O indígena não tem a posse, ele tem o usufruto. Ou seja, ela não pode nem arrendar, nem alugar e nem vender. Essa terra pertence ao patrimônio público. Então, toda vez que você demarca terra é terra que vem pra União, ao contrário das grandes extensões de terras privadas que não pertencem à União. Então, hoje, quando você demarca terra é garantia territorial, não é uma perda territorial para o Brasil. Segundo dados recentes do desmatamento brasileiro, nós temos alguns dados científicos de fotos de satélite que indicam que nós temos quatro níveis de desmatamento no Brasil. As terras menos devastadas (de 1 para 10) são as terras indígenas; segundo, os parques nacionais; terceiro, (de 3 para 10), são os assentamentos do MST. O resto são terras devastadas que são as grandes fazendas, a monocultura, em especial a soja que se espalha aqui pelo Paraná. Quando se demarca terra indígena, o seu subsolo, as suas riquezas naturais não podem ser exploradas pelas empresas privadas e isso causa um grande obstáculo, em especial para o agronegócio. Agora, ao demarcar terra indígena, passa a ser patrimônio público. Ou seja, não se perde terra, se ganha terra. O que tem que se combater não são demarcações territoriais, mas tem que se combater a grande concentração agrária.

Quais os principais argumentos que movem esse tipo de preconceito contra a questão indígena?

São os mais estapafúrdios possíveis. De que há muita terra para pouco índio. É um argumento equivocadíssimo. Depende de que povo indígena nós estamos falando. Os Guarani, por exemplo, são um povo sem-terra no Paraná e no Mato Grosso do Sul. Existem povos indígenas que têm seu território minimamente garantido, em especial no norte do Brasil. Mas, vindo para o sul, nós temos povos como os caigangues, os xetá, xoclem que são etnias do sul que praticamente não tem terra nenhuma. Outro argumento também muito utilizado é que existiriam interesses de ONGs internacionais para demarcar as terras indígenas para, a longo prazo, promover enclaves na soberania nacional para que forças imperialistas explorem o nosso subsolo. Esse argumento é risível. Até porque, segundo a Constituição brasileira, demarcou terra indígena, a terra é da União. O que se tem que combater no Brasil não é a demarcação de terra indígena, mas o capital privado internacional que está comprando as nossas terras e fazendo grandes latifúndios. Esses dois são os principais argumentos. Há um terceiro argumento também que está completamente equivocado de que esses indígenas não necessitariam de terras porque já são aculturados. Nós temos que ter claro que a cultura humana se modifica. Não é porque o Guarani de hoje está diferente do Guarani de 500 anos atrás que não continua sendo Guarani. Nós brasileiros somos diferentes do que fomos há 100 anos e permanecemos brasileiros. Não é o fato do indígena usar celular, Facebook, TV a cabo que ele deixa de ser indígena. Que bom que ele se apropria da nossa tecnologia, mas vai usar da maneira dele. O fato de ele se vestir como nós não significa, em absoluto, que ele deixou de ser indígena. Ele permanece com a sua cultura e, obviamente, que nenhuma cultura humana é fossilizada. Ela se modifica porque os homens se modificam. Então, nada mais natural do que a cultura indígena se modificar no contato com a nossa cultura. Isso não quer dizer que eles deixaram de ser indígenas.

Existe um movimento bastante conservador na região oeste que vem de setores ruralistas, do latifúndio. Qual é o argumento que essas pessoas usam para impedir que a demarcação aconteça?

O saudoso (Leonel) Brizola dizia uma frase que é a seguinte: “existem pescadores em águas turvas”. Ou seja, existem políticos aos quais interessa semear o pânico porque eles vão transformar isto em voto futuramente. Em especial os deputados da bancada ruralista ligados a esse segmento mais preconceituoso da população que estão tentando construir esse ninho de votos, em especial no oeste do Paraná. Os argumentos são de que os indígenas obstaculizam o desenvolvimento agrário no Brasil. Essa é uma grande falácia até porque a demarcação de terras é uma fatia muito pequena ao direito que esses povos têm e não inviabiliza em nada o agronegócio, infelizmente. Não inviabiliza o setor produtivo. E também não significa que os índios não vão produzir. Eles vão produzir não na mesma lógica capitalista, produzir para exportação, mas, com certeza, produzirão alimentos para a sociedade circundante. São argumentos que não se sustentam, mas que infelizmente vem ganhando força no Oeste do Paraná, fomentados por deputados estaduais que veem ganhos políticos a partir da intolerância que é semeada pelos povos indígenas.

Isso pode resultar em assassinatos de índios?

Já estão resultando em ações que nos preocupam muito. Em Guaíra, uma funcionária da Funai, uma estagiária Guarani, foi sequestrada, por duas ou três pessoas, numa Hilux preta e foi ameaçada de morte. Houve uma tentativa de abuso sexual, depois ela foi largada à margem da cidade, na periferia, com o recado de que a Funai tem que ir embora de Guaíra e que os indígenas não permanecerão em Guaíra se depender dos fazendeiros. Existem investigações sendo levadas para chegar aos autores, mas, infelizmente, isso vem acontecendo e a gente vê isso com muita preocupação também em Terra Roxa, passando por Palotina e chegando até Cascavel.

Que consequência isso tem para a própria história do Brasil e para a sociedade?

A palavra “preconceito” já explica. Você julga antes de conhecer. E a história brasileira é muito forte em relação ao preconceito, seja ao negro, homossexual, diversidade cultural e indígena. Eu entendo que, nesse momento, todo fortalecimento do preconceito é algo que vai contra o que a gente acredita de um Brasil mestiço, solidário, com uma diversidade cultural muito grande. Isso, no meu entendimento, é um atraso para o povo brasileiro.

É negar também a essência do povo brasileiro que tem elementos indígenas espalhados em sua cultura.

É negar a própria identidade brasileira. Darcy Ribeiro falava que o Brasil é a nova Roma. Ele brinca com isso no livro "O povo brasileiro", entendendo que Roma foi um grande império que conseguiu trazer várias etnias para dentro de si. O Brasil é assim e nos faz um país diferente, para melhor em relação ao resto do mundo.

O que falta para essa demarcação de terra acontecer?

Falta vontade política, em especial, do governo federal. Eu sou do PCdoB. Estamos dentro do governo Dilma, apoiamos o governo Dilma porque o Brasil mudou para melhor. Agora, nós fazemos críticas em relação à questão indigenista. Nós entendemos que o governo federal tem que atuar com maior seriedade, atuar mais posicionado em relação aos povos indígenas e se afastar mais da bancada ruralista que hoje, infelizmente, é quase que hegemônica no Congresso Nacional. Eu digo isso com muita preocupação porque é o governo que eu apoio e acredito e luto por dentro, no sentido de que esse governo se sensibilize e promova as demarcações de terras indígenas tão necessárias para esses povos.


quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Mostre, não diga

Mostre, não diga


Quando se trata de amar alguém, nossas ações falam muito mais alto do que nossas palavras jamais conseguiriam.

Não basta dizer a alguém que o amamos.

Precisamos encontrar formas de demonstrar esse amor todos os dias.

Os melhores dias

Os melhores dias


Tempos difíceis são aqueles que nos levam a grandes momentos – momentos em que somos mais fortes.

Conseguir superar os dias difíceis é a forma de ganhar os melhores dias de nossas vidas.