sábado, 9 de julho de 2016

Birkat Kohanin - Benção Sacerdotal




Birkat Kohanin - Benção Sacerdotal


A Bênção sacerdotal (em hebraico, Birkat Kohanim, ברכת כהנים), também conhecida como Nesiat Kapayim ("estender as mãos"), ou Bênção aarônica, é uma oração judaica recitada durante certos serviços. Algumas denominações cristãs também a usam como uma bênção litúrgica, apesar de em contexto e cerimônia diferentes em relação ao uso judaico.
Ela é baseada nos versículos bíblicos:
(Fala a Arão e a seus filhos, dizendo: Assim abençoareis os filhos de Israel e dir-lhes-eis:)
O Senhor(Eterno)te abençoe e te guarde - יְבָרֶכְךָ יְהוָה, וְיִשְׁמְרֶךָ - yevarechecha Adonai veyishmerecha
O Senhor(Eterno) faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti - יָאֵר יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וִיחֻנֶּךָּ - ya'er Adonai panav eleicha vichunecha
O Senhor(Eterno) sobre ti levante o rosto e te dê a paz - יִשָּׂא יְהוָה פָּנָיו אֵלֶיךָ, וְיָשֵׂם לְךָ שָׁלוֹם - yissa Adonai panav eleicha veyasem lecha shalom
(Assim, porão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei.) (Números 6.23-27)

"Quando arqueólogos desenterraram uma bênção:"
"Existem textos bíblicos que são marcantes em nossa experiência cristã. Tenho vários guardados em meu coração e os recordo em momentos específicos. É o caso de Números 6:24-26. Você também deve sentir algo especial por esse texto. “O Senhor te abençoe e te guarde”, começa o texto. “o Senhor faça resplandecer o rosto sobre ti e tenha misericórdia de ti; o Senhor sobre ti levante o rosto e te dê a paz”. Inspirador, você não acha? Permita-me compartilhar com você uma fascinante descoberta arqueológica envolvendo esses versos. Em 1979, uma equipe de escavação estava trabalhando em Ketef Hinnon, uma região em Jerusalém. Os trabalhos estavam sendo conduzidos por Gabriel Barkay, um dos principais arqueólogos da atualidade, e professor na Bar-Ilan University, próxima a Tel-Aviv. Dentre os inúmeros artefatos encontrados durante as escavações, dois foram capazes de causar uma revolução no mundo da arqueologia bíblica. Trata-se de dois pequenos amuletos de prata com algumas inscrições. Eles estavam enrolados quando foram descobertos. Após um cuidadoso trabalho de desenrolá-los, Barkay conseguiu identificar em um deles o nome sagrado de Deus, Yhwh, em três lugares distintos. Ele também conseguiu identificar a palavra hebraica hesed (misericórdia), shalom (paz), entre outras. A tradução de Barakay do primeiro amuleto ficou assim (as palavras entre colchetes [ ] são as possíveis leituras de trechos que estavam danificados):
Amuleto 1 “YHW… o grand[e… Aquele que guarda] a aliança e benevolência para com aqueles que [O] amam e aqueles que guardam [Seus mandamentos…] o Eterno? […] [a?] benção mais do que qualquer [cila]da e mais do que o mal. Pois a redenção está nEle. Pois YHWH é o nosso restaurador [e] rocha. Que YHWH te abenço[e] e te guarde. [Que] YHWH faça resplandecer [Seu rosto]…” Veja agora o texto do segundo amuleto:
Amuleto 2 [Para ? (o filho/filha de) xxxx]. Que ele/ela seja abençoado(a) por YHWH, o guerreiro [ou: ajudador] e repreendedor do mal; que YHWH te abençoe, te guarde. Que YHWH faça Seu rosto resplandecer sobre você e te dê a p[a]z”. Esses dois pequenos objetos de prata encontrados em Ketef Hinnon contém a bênção sacerdotal de Números 6! Mais do que isso, trata-se do texto bíblico mais antigo encontrado em restos arqueólogicos. Os melhores epigrafistas, aqueles que lidam com o estudo de antigas inscrições, dataram estes artefatos entre o 7º. e o 6º. século a.C., quatrocentos anos antes dos famosos manuscritos do Mar Morto! Para alguns críticos das Escrituras, nessa época o texto bíblico nem sequer existia. Como, então, explicar uma porção do livro de Números sendo usada como amuleto por algum habitante de Jerusalém em meados do 7º. século a.C.? Essa foi uma das principais descobertas da arqueologia no século passado. Contudo, essa pode ser uma descoberta diária na vida daqueles que buscam a face do Senhor. As bênçãos de Deus não estão soterradas ou esquecidas em algum lugar do Oriente Médio. A presença do Soberano Deus em todas as nossas atividades é uma das poucas certezas que podemos ter (cf. Salmo 139). Enquanto alguns aproveitam essa agradável companhia, outros preferem ignorá-la. Que você e eu sintamos hoje a paz que o Senhor quer nos dar."

Compartilhar - Deus em nós



Dois rapazes moravam na mesma fazenda quando o pai morreu. O que era solteiro ficou morando na casa em que o pai morreu. O casado morava na casa ao lado. Eles tinham uma plantação imensa de arroz e um celeiro em comum, e combinaram de trabalhar juntos e dividir tudo. Colheram dezenas de sacos de arroz, metade para um e metade para o outro, e assim fizeram dois celeiros. Fizeram uma boa colheita, estavam com os depósitos cheios. No final da tarde, o irmão solteiro começou a pensar que aquela divisão não estava certa. Pensava: “Eu sou solteiro e meu irmão é casado, tem mulher e filhos. Ele precisa de mais arroz que eu, pois sou sozinho.” À noite, ele se levantou, foi ao celeiro dele, pegou um saco de arroz, escondido, e colocou no celeiro do irmão. O irmão acordou na manhã seguinte e começou a pensar: “Essa divisão não está justa, pois sou casado, tenho minha mulher e meus filhos. E eles vão crescer e poderão me ajudar. Mas meu irmão, coitado, ele é sozinho. E se ele não casar, não vai ter ninguém por ele. O certo é ele ganhar uma parte a mais que eu.” Levantou, foi ao seu celeiro, pegou um saco de arroz e colocou no celeiro do irmão. E assim foram vivendo: a cada colheita, um levava uma parte a mais para o outro. Só não entendiam como é que sempre ficava a mesma quantidade para cada um. Uma bela noite, o relógio biológico se confundiu. Horário de verão e os dois se levantaram na mesma hora e se encontram no meio do caminho. Um olhou para o outro. Colocaram o arroz no chão, se abraçaram, e choraram. A partir daquele dia, fizeram um único celeiro. É preciso partilhar os dons, é preciso dinamizar. Para quem pensa só em si resta somente a estagnação. É preciso frutificar os dons. Peça ao Senhor a graça de fazer a experiência do amor infinito, que divide, que cura e transforma sua história. Dá-me, Senhor, a graça de aprender partilhar. Amém.